Se você que já possui um computador rápido e que liga em menos de 1 minuto, vai se surpreender com essa verdadeira máquina.
A informática tem evoluído de forma acelerada e incessante há muitos anos. A capacidade de armazenamento, a potência de processamento de dados, a quantidade de memória volátil e a qualidade gráfica são alguns dos quesitos que tiveram expressivos avanços.
Entretanto, tal desenvolvimento não ocorre na mesma proporção em outros aspectos dos computadores. A BIOS é um exemplo dessa desproporcionalidade no aperfeiçoamento computacional.
Basicamente, fora algumas pequenas modificações, o processo de carregamento dos recursos de hardware e software dos PCs que realizamos atualmente ocorre da mesma forma há 25 anos. Mas este fato está prestes a sofrer uma drástica mudança. Isso porque a adoção do UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) – sistema muito mais rápido e seguro para inicializar o sistema operacional – deve acontecer em 2011.
Ao que tudo indica, a velha e retrógrada BIOS está com os seus dias contados! Conheça o sucessor do mecanismo com duas décadas e meia de vida e quais serão as vantagens em utilizá-lo. Ansioso para ver seu computador operante em menos de quinze segundos?
O que é a BIOS?
Antes de abordarmos as características do UEFI é preciso ter uma noção do que é a BIOS. Este termo é o acrônimo de Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída) e consiste em um programa desenvolvido em Assembler que fica armazenado no microprocessador (ou memória CMOS – Complementary Metal Oxide Semiconductor) da máquina por meio de um firmware.
O próprio nome da tecnologia indica sua responsabilidade dentro do processo de carregamento do sistema operacional: ativar as atividades básicas para o correto funcionamento de todos os recursos da máquina. Ou seja, a função da BIOS é passar as diretrizes ao processador de como ele deve proceder com os dispositivos essenciais para o boot do SO.
Assim que você pressiona o botão “ligar” no gabinete, a BIOS entra em ação rastreando todo e qualquer dispositivo de hardware que esteja conectado ao PC e se cada um destes está funcionando – é o chamado Power-On Self Test (POST).
Depois de tudo devidamente identificado, os dados coletados ficam armazenados para evitar o desperdício de tempo em uma futura inicialização. Em seguida a bola é passada para o sistema operacional instalado, o qual assume o controle daí em diante.
Em outras palavras, sem a existência da BIOS o seu computador não ligaria. A máquina não reconheceria os periféricos (mouse, teclado e caixas de som, por exemplo), portas de conexão, unidades de armazenamento, enfim, seria impossível acessar ou manipular qualquer informação.
O que esperar desta tecnologia?
A redução no tempo de carregamento de hardware e software proporcionada pelo UEFI é indiscutível. O aperfeiçoamento da interface é outro motivo para acreditarmos que a BIOS não tem muito tempo de vida. Apesar de ter um importante papel no desenvolvimento tecnológico nesses 25 anos, a BIOS está defasada para suportar dispositivos cada vez mais avançados e potentes.
Pela idoneidade da Unified EFI Forum (fundação que desenvolve o novo sistema), podemos acreditar que, ao menos em parte do mercado, os computadores que saírem de fábrica a partir do ano que vem terão o UEFI como mecanismo de inicialização. Se isso vai encarecer o produto final, não podemos afirmar nada.
Fonte: www.baixaki.com.br
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Igor H. Mello
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