Trensurb e Sindimetrô-RS seguem negociações para novo acordo de trabalho
Foto: Internet
A falta de acordo na negociação entre a Trensurb e o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô-RS) não deverá afetar os usuários do metrô nesta semana. Isso ocorre porque a empresa precisa ser informada com 72 horas de antecedência sobre paralisações para poder colocar em prática planos emergenciais. A assembléia da categoria está marcada para as 15 horas desta quarta-feira.
A categoria reivindica um aumento de 6,36% e a manutenção das escalas de trabalho. A primeira proposta da Trensurb, de reajuste de 3,65%, já foi descartada. Caso não aconteça um acordo, a tendência é de que a entidade confirme a greve em assembléia.
O presidente do Sindimetrô-RS, Renato Schuster, não descartou a possibilidade das negociações serem resolvidas até o horário da assembléia. “Isso vai ser avaliado. Até amanhã eles têm a possibilidade de apresentar outra proposta. Nós fizemos a requisição há 150 dias e já estamos negociando há 120 dias, pois o acordo com vencimento em 15 de março só vinha sendo estendido. A nossa pedida final de 6,36% foi entregue. Agora nós precisamos é sentar a mesa e negociar”, finalizou.
A empresa pública também não descarta a busca pelo acordo, mas a falta de tempo hábil deve dificultar o acerto.“A proposta inicial da Trensurb obedece às limitações orçamentárias da empresa para o exercício 2011-2012. A oferta foi recusada pelo Sindicato dos Metroviários e, agora, a trabalhamos junto ao governo federal para preparar nova proposta, buscando finalizá-la antes da próxima assembléia geral”, afirmou Kauê Menezes, da assessoria de imprensa da estatal.
A expectativa da direção do sindicato é de que 200 funcionário participem da decisão. A Trensurb afirmou que se a entidade manifestar sua decisão de interrupção dos trabalhos, vai anunciar um esquema especial de horários em que o trem vai funcionar, pois a lei determina que 30% da frota devam seguir em operação.
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Fonte: Jornal VS.
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Igor Henrique Mello (@_igormello)
@ClickSaoLeo
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