Acusado de fazer apologia ao estupro pelo Ministério Público de São Paulo, humorista Rafinha Bastos tentou se defender do processo que está sendo movido contra ele por conta de uma piada. “Descontextualizada, qualquer piada perde a graça e vira agressão”, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo”. O “CQC” aproveitou para reclamar da repercussão do caso na imprensa. “O absurdo desta história é a exploração que a mídia está fazendo em cima do assunto e ainda mais absurdo é eu vir a público explicar uma piada”, desabafou.
Bastos disse ainda que estava no exercício do seu trabalho quando disse que mulher feia deveria agradecer quem quisesse estuprá-la. “Eu sou comediante. Comediante faz piada. É simples assim. Nunca subi num palanque. Tudo foi dito no palco, um ambiente que por si só já carrega uma desconstrução”, explicou.
O humorista aconselhou aqueles que se sentem ofendidos com suas brincadeiras que não sigam seu trabalho. “Não goste do que eu digo, não me siga, me odeie, mas não me impeça de falar, de brincar”, afirmou. O ator pediu que lhe tirem o direito de ser livre no palco. “Espero continuar tendo liberdade pra dizer o que eu quero, por mais absurdo (e engraçado) que isto seja”, desabafou.
__________
Fonte: MSN Entretenimento
__________
Tales Kraemer (@taleskraemer)
@ClickSaoLeo
0 comentários:
Postar um comentário
O Click São Léo agradece seu comentário.