Modelo evolui no porta-malas e em equipamentos; preço ainda não saiu.
Reestilização da traseira, com refletores, tem gosto duvidoso.
Um dos lançamentos mais esperados do ano, a nona geração do Honda Civic foi apresentada nesta quinta-feira (24), em São Paulo. Ela era prevista para julho passado, mas a culpa do atraso não é da montadora japonesa. Primeiro foram os desastres naturais no Japão, ocorridos em março, que adiaram o lançamento do sedã. Superado o contratempo, as recentes enchentes na Tailândia jogaram a chegada dele para a segunda quinzena de janeiro. Tudo por conta das dificuldades enfrentadas pelos fornecedores.
Nona geração do Civic teve 95% das peças trocadas, segundo a Honda
As postergações também levaram a Honda a não definir, ainda, um preço para o novo Civic. Executivos da marca dizem que a versão intermediária, LXL, deve continuar em R$ 67.340, preço do atual modelo. Já as configurações das pontas, LXS (básica) e EXS (topo), provavelmente terão uma variação de 1%, para mais ou para menos. Os valores serão confirmados (e revelados) nos próximos dias, diz a montadora. Os testes em concessionárias começam só no ano que vem.
Brasil x Mundo
Produto global, o Civic é o mesmo pra todo mundo. Mas há algumas diferenças estéticas no modelo nacional. Basicamente, mudam: o para-choque dianteiro, bem mais esportivo; os faróis, de lentes mais refinadas; e detalhes mínimos no para-choque traseiro. Até aqui, estamos à frente do modelo norte-americano, que é um tanto insosso. O único problema talvez seja o aplique refletor que invade a tampa do porta-malas, dando uma seriedade exagerada à traseira do veículo.
Internamente, o que foi de grande ousadia no lançamento da oitava geração, em 2006, ganhou volume. O painel continua com dois andares, mas está maior. Tudo para abrigar mais informações, como o indicador do ECON e o intelligent Multi-Information Display (iMID) – o outrora sedã menos equipado da categoria agora tem até tela de LCD de 5 polegadas.
As dimensões também mudaram, deixando o Civic mais comprido e mais curto no entre-eixos. O primeiro recurso foi bom para o porta-malas, que passou de ruins 340 litros para bons 449 litros. Agora sim o Civic tem porta-malas de sedã.
Consumo
Uma das queixas em relação ao atual modelo é o consumo. O novo Civic, para se redimir, traz o sistema Econ: basta apertar um botão à esquerda do volante e o funcionamento do motor muda, imperceptivelmente, priorizando o consumo. Basicamente, a borboleta do acelerador, com o Econ ligado, abre gradativamente, deixando o controle de injeção de combustível mais comedido, ao abrir a borboleta de aceleração gradativamente.
Também há aperfeiçoamentos no motor, que tem torque disponível mais abundantemente em baixas rotações, e no câmbio, que ficou mais curto nas 1ª e 2ª marchas.
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G1.
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Igor H. Mello (@_igormello)
@ClickSaoLeo
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