São Leopoldo - Ladrões levam placas de bronze de monumento no Triângulo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nem as câmeras de segurança instaladas perto no local foram suficientes para inibir a ação dos vândalos.

 

Manter o patrimônio histórico de um Município preservado é um desafio constante  Foto: Roberto Vinicius/GES

 

Manter o patrimônio histórico de um Município preservado é um desafio constante para o poder público e entidades de conservação. Nessa semana, duas placas de bronze foram roubadas do obelisco localizado na Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, no Centro, no corredor de ônibus mais conhecido como

Triângulo. As câmeras de segurança instaladas perto no local, não foram suficientes para inibir a ação dos vândalos, tampouco para identificá-los. Quem passa pelo local pode avistar os restos de cimento no chão que sobraram após o roubo. O monumento foi construído em 1934 para evidenciar o potencial econômico de São Leopoldo na Exposição Industrial, Agrícola e Avícola da cidade. Segundo moradores, os roubos ocorreram em noites alternadas e eles alegam não saber quem executou a ação. “Todos os dias costumo colocar o lixo na lixeira ao lado do obelisco e me chamou a atenção que o monumento estava sem uma placa e no outro dia sem a outra’’, comentou o aposentado Carlos Rodrigues, 71.

 

Patrimônio: O catador de lixo, Admar Monini da Silva conta que encontrou um pé de cabra quebrado no local. O secretário da Cultura, Pedro Vasconcellos, diz que os monumentos históricos possuem moldes para garantir sua restauração, porém no caso do obelisco, acredita-se que não há o que torna praticamente impossível a restauração. A ideia de retirar todas as placas de bronze dos monumentos para fazer réplicas e utilizá-las no lugar das originais é uma ideia que, segundo Vasconcellos, na sua gestão nunca foi discutida, mas seria uma alternativa a ser pensada.

 

Valorização

Conforme o diretor do Museu Visconde, Márcio Link, os roubos, infelizmente, são recorrentes e o controle não é fácil, uma vez que as ações geralmente ocorrem à noite. Link acredita que se a comunidade utilizasse e valorizasse mais os espaços públicos os roubos poderiam ser coibidos. “A própria presença da comunidade nas praças, que geralmente abrigam esses patrimônios, poderia contribuir para a segurança, caso contrário vira terra de ninguém’’, acredita o diretor.

 

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Jornal VS.

 

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Igor H. Mello (@_igormello)
@ClickSaoLeo

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