Não, não estamos falando que o post vem do Complexo do Alemão e/ou que muito menos o nosso querido Caio Diniz seja algum enviado especial ao RJ.
Complexo Geek é o trabalho criado pelo Caio e que a cada dia ganha muita interatividade com o público que o próprio conquista com seus posts engraçados e agora é claro com a parte de Games.
Aqui o link que vai direto pra lá - http://complexogeek.wordpress.com
E sinceramente, o cara escreve bem hein, haha’
Espero que gostem e que a parceria com o CG continue durante um bom tempo. Afinal, no CG vai existir algumas postagens do Click também.
Sem muitas milongas, vamos ao post que ele fala desse baita jogo:
Magnífica sequência de Assassins’s Creed 2 traz não só o Multiplayer mas tambem uma campanha digna de um blockbuster.
Eu estava um pouco preocupado quando Assassin’s Creed: Brotherhood foi anunciado pela primeira vez, e tinha uma boa razão para isso. Assassin’s Creed II tinha sido lançado apenas há 1 ano, e pelo primeiro trailer que a Ubisoft exibiu tudo levava a crer que o jogo seria apenas para implementar o Multiplayer na mecânica de AC2. Todos estavam pensando: “Excelente, mais uma expansão superfaturada apenas para um Multiplayer. Não obrigado”. No entanto Brotherhood é muito mais do que uma mera expansão; é um jogo completo com um grande conteúdo, jogabilidade polida e uma narrativa bem interessante, e é claro, pela primeira vez, suporte multiplayer.
Mais uma vez você assume o papel de Ezio Auditore da Firenze, nosso italiano de AC2. Alias se você ainda não zerou Assassin’s Creed II eu recomendo que faça isso primeiro, porque Brotherhood começa exatamente da onde AC2 parou. A cidade natal de Ezio, Monteriggioni é atacada por um novo antagonista, Cesare Borgia, então o assassino é forçado a viajar para Roma para acertar as contas com o novo inimigo. Paralela a história de Ezio há tambem a história de Desmond Miles, um balconista de bar dos tempos atuais que teve a memória explorada nos dois últimos gams para dar vida as aventuras de seus antepassados, e neste game isso não será diferente. Esqueça o que algumas pessoas falam sobre a parte em que a jogabilidade se foca em Desmond, o papel dele na trama se torna muito significativo para o desenrolar da história. Existem poucos novos personagens realmente interessantes no jogo como o antagonista Cesare Borgia, mas a maioria das pessoas que você encontrará pelo caminho já serão faces familiares para quem já jogou o titulo anterior da série. Mesmo assim é bacana ver alguns personagens de AC2 serem explorados um pouco mais; particularmente a irmã de Ezio, Claudia, que tem uma importante função na história desta vez. Há tambem a misteriosa ladra La Volpe, que apareceu em apenas uma cena de AC2 mas desta vez ocupa lugar de destaque na trama.
A jogabilidade é muito similar ao de seu predecessor; você corre, pula e se agarra em paredes e edifícios usando técnicas de Parkour. O combate está bem mais realistico, intenso e agressivo do que costumava ser; Depois de acertar o inimigo com alguns hits sucessivos, Ezio poderá finalizá-lo em uma brutal (e gratificante) animação. Após matar um inimigo, você pode começar seqüência de execuções, matando o próximo inimigo instantaneamente. Há diversas animações diferentes para cada tipo de arma, então você não deve ficar preocupado em ter que assistir a mesma animação a toda hora.
O combate fica um pouco mais complicado quando você enfrenta inimigos mais fortes, onde você terá que chutá-los para quebrar suas defesas. Outro ponto é que você pode arremessar certos tipos de armas contra seus inimigos, como machados ou lanças causando um grande dano ou matando-os instantaneamente. E já que estamos falando de armas, a maioria das que estavam presentes em AC2 retornam como por exemplo: Adagas, Bombas de Fumaça, Maças, as Hidden Blades (que saem do pulso de Ezio), Veneno etc. Mas a maior adição fica por conta da Besta (ou balestra). É uma grande opção para dar cabo de guardas a distância.
Missões agora contem objetivos bônus que são necessários para desbloquear a total sincronização da memória de Desmond coma Ezio, e isto se torna uma das melhores adições do game, pois incrementa um pouco mais de desafio ao jogo, mas tambem não é obrigatório, por isso se você é preguiçoso demais não precisa se preocupar, apenas não experimentará a essência completa desta obra. Vale lembrar que muitos destes objetivos não são nada fáceis e você terá que procurar ao melhor estilo Stealth por cada um. Mas sem duvida a principal adição do modo história é mesmo você poder recrutar assassinos e mandá-los para fazer suas missões. Eles podem ser chamados quando você tiver muita preguiça para realiza-las ou quando você preferir ficar invisível aos olhos dos guardas. Mas o jogo é fácil o bastante para você não ter que precisar da ajuda deles a não ser pelo objetivos bônus já citados.
E é claro, não poderia deixar de falar do multiplayer que é a maior implementação e razão pelo qual o jogo foi criado, e que diverte bem as vezes. No multiplayer você seleciona a classe com qual quer jogar e entra na sessão onde o objetivo é caçar e eliminar o inimigo. É um conceito bem interessante que te faz ficar atento o tempo todo já que não há chances de bloqueio ou contra-golpe, basta chegar perto e apertar o botão de finalização e o adversário cairá, não há desafio nas batalhas, mas a experiência de caçar o inimigo ou espera-lo para atacar na hora certa gera uma certa emoção.
Finalizando, os gráficos de ACB são bem competentes e muito similares aos apresentados em AC2, já que usam o mesmo motor gráfico, apenas algumas melhorias foram implementadas como nas expressões dos personagens. Tavez por isso o jogo não seja um Assassin’s Creed 3 e sim um Assassin’s Creed 2.5 como alguns falam. Mas o visual da cidade de Roma, os edificios e todo o clima da renascença da Itália ainda podem te deixar de queixo caído. Não devo esquecer de citar a dublagem que manteve o nível de AC2, destaques para Nolan North como Desmond e Kisten Bell como Lucy.
E é isto, Brotherhood é facilmente o melhor Assassin’s Creed já lançado, que apesar de não ter uma história tão amarrada quanto a que AC2 teve, possue uma jogabilidade mais polida e mais divertida apesar de fácil. No final das contas ACB se sai como um dos melhores games do ano e vale muito bem o dinheiro gasto.
– O game é disponivel para PS3, PC e para Xbox 360
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CG Diniz@complexogeek
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