Faça isso, faça aquilo, seja mais produtivo. Às vezes é tão difícil lidar com a pressão que as pessoas precisam — ou acham que precisam — arrumar um jeito de não dormir. Não à toa, o consumo de energéticos no Brasil cresceu 40% no último ano (foram 87 milhões de litros) e o país acaba de bater seu recorde de consumo de café, com 81 litros por pessoa. Só que essa overdose de ficar “ligadão” também pode dar curto-circuito. “Todos querem render mais, fazer bonito nas festas, mas os estimulantes podem causar dependência”, diz Anthony Wong, diretor do Instituto Brasileiro de Estudos Toxicológicos e Farmacológicos. Confira abaixo os efeitos nocivos de alguns dos mais usados.
CAFÉ > A cafeína reduz o sono e potencializa a atividade do cérebro e dos músculos. Como ela aumenta a quantidade do neurotransmissor dopamina, que age no centro de prazer do cérebro, também causa dependência. A bebida detona estômagos sensíveis e aumenta a produção de adrenalina, o que pode provocar taquicardia. Os efeitos viciantes e os danos variam de acordo com o organismo, mas já há riscos cardíacos quando se ingere mais de 250 mg de cafeína por dia.
DOSE MÁXIMA DIÁRIA: 5 xícaras (de 50 ml)
ENERGÉTICO > Além da cafeína, tem também na fórmula taurina e glucorolactona, que ajudam na desintoxicação e metabolismo da glicose no fígado. Isso disfarça os efeitos do álcool, fazendo com que alguém que consiga tomar duas doses de uísque passe a suportar 5 achando que não está bêbado. Danos do álcool (como desatenção) continuam, e a pessoa se torna mais propensa a fazer besteira.
DOSE MÁXIMA DIÁRIA: Duas latas (de 250 ml)
PÓ DE GUARANÁ > Possui compostos chamados xantinas, que também contêm cafeína e fazem o cérebro funcionar mais depressa, em tese. A substância também relaxa a musculatura dos brônquios, o que acelera respiração e batimentos cardíacos. Consumo exagerado pode acentuar problemas já existentes de coração.
DOSE MÁXIMA DIÁRIA: Entre 150 e 300 mg
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Galileu.
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Igor H. Mello (@_igormello)
@ClickSaoLeo
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